Quando falamos de alguém muito bondoso ou amável, dizemos que ele tem "um coração que não lhe cabe no peito". E desde pequeno sempre me perguntei: "Qual o tamanho do nosso coração?". Patologicamente, sabemos que ele tem o tamanho aproximado de uma mão fechada. Mas não me refiro ao coração físico, que bombeia nosso sangue para todas as partes do corpo. Falo do "Tamanho do Coração", referente a nossa capacidade de amar. Da nossa capacidade de ser bondoso, amável, gentil, educado, etc...
Infelizmente, vivemos numa época em que o tamanho do nosso coração tem sido cada vez menor, estamos nos importando menos com os outros, priorizando nos satisfazer, pouco importa o que pode vir como conseqüência ao próximo. Mas ainda assim, diante de toda a escória e miséria moral existente,encontramos seres abnegados, guerreiros, até por assim dizer teimosos, que insistem em agir com amor, com abnegação, sacrifício. E acreditando em algo que, para alguns, soa quase que como uma utopia: Que só poderemos melhorar o mundo, através de atitudes boas. Respeito, amabilidade, gentileza, educação, HONESTIDADE. Perderia algum tempo citando um monte desses atributos, ainda que simples, mas que se aplicados com eficácia, mudariam a vida de muita gente. Porque não dizer, de todos nós, seres humanos.
Falta para nós (e me incluo nessa turma) ampliar nosso coração, para proteger e caber dentro de nós cada um daqueles que nós amamos, que queremos bem. E que possamos agir semelhante a todos os atributos supracitados. Dessa maneira, será comum ouvirmos das pessoas "Você tem um coração imenso". Só assim, podemos esperar que alguém faça algo de bom por nós.
Como dizia o "Profeta" Gentileza, figura pitoresca das ruas do Rio de Janeiro: "Gentilieza gera gentileza".Vou mais longe... se o Gentileza me permitir, lá do andar de cima, diria o seguinte:
Respeito gera respeito. Caridade gera caridade.
Carinho gera carinho. Amizade gera amizade.
Amor gera Amor. Paz gera paz!!!
Texto de: André Luíz Flôres da Silva
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